quarta-feira, 26 de maio de 2010

Nº5 - Diogo Costa (Bodyboard)




Projecto de Investigação
1. Tema geral: Domínio Mental
2. Tema específico: “Bodyboard”
3. Título do trabalho: O Bodyboard
4. Pergunta a que o trabalho responde: O que é e como fazer Bodyboard?
5. Programa: para elaborar este trabalho vou recorrer a artigos provenientes da Internet e de revistas relacionadas com o tema em investigação.


Diogo Miguel Antunes Costa
Turma 12º 4 n.º 5


10 De Dezembro de 2009


Introdução
Este trabalho visa orientar atletas, na prática do bodyboard. Ao logo deste estarão indicados os diversos passos para o praticar sem perigos, aproveitando-o ao máximo (Inside BB, 04/2009).

O que é o Bodyboard?
Bodyboard é um desporto onde o atleta desce a onda deitado ou de joelhos numa prancha, que tem medidas (médias) de 39 polegadas a 42 polegadas (podendo haver maior ou menor).
O desporto que deu origem ao Bodyboard era conhecido no Havai como paipo-board. Basicamente, este conceito é uma espécie de prancha mais pré-histórica feita exclusivamente de madeira.
O paipo-board é a prancha mais antiga, de que há registo, usadas pelos nativos do agora quinquagésimo Estado Americano.
O “paipo” era usado como meio de transporte (individual) no mar e em geral como diversão. Era unicamente usada como meio de transporte pois nalgumas épocas do ano as ondas podem chegar aos 3/4 metros de altura.
Desde de 1971, pelas mãos de Tom Morey, o bodyboard tem vindo a evoluir em diversos aspectos. Seja na qualidade das ondas “surfadas” hoje, seja nas manobras ou a própria indústria que deu um salto qualitativo gigante (Wikipédia, 11/2009).

Qual o equipamento necessário?
O objecto mais importante, por razões óbvias, é a prancha. Hoje em dia há variadíssimas marcas, formas e tamanhos.
À vista desarmada temos várias partes da prancha, á partida distinguíveis: o deck (onde se deita o peito e cotovelos), o nose (parte mais adiantada, ligeiramente inclinada para cima de modo a facilitar a prática), a tail (geralmente em forma de arco – Swallow), o rail (onde agarra a prancha pode ter um ou dois de cada lado), o slick bottom (é a parte q está o tempo inteiro em contacto com a água).
No interior a complexidade é maior, hoje em dia grande parte das pranchas já possui: stringer, mesh e chine, todas estas estruturas servem para que a prancha ganhe mais estabilidade e durabilidade.
Agarrado à prancha temos ainda a leash, mais conhecida como shop, é, como o nome indica, uma espécie de coleira q se pode atar ao braço ou ao pulso e está preso à prancha. É muito importante pois faz com que sempre que largamos a prancha, esta não saia de ao pé de nós.
Quanto ao tamanho, a prancha ideal para cada um depende dos seus gostos, embora o tamanho aconselhado seja medido do chão ao umbigo do praticante.
Os pés-de-pato são outro utensílio muito precioso neste desporto, são feitos de plástico maleável e ajuda o atleta a conseguir sair da zona de rebentação do mar.
Por último, mas nem por isso o menos importante, temos os fatos de neoprene, variam em tamanho e espessura, e a cor fica sempre ao critério do comprador.
Ultimamente algumas marcas têm vindo a ganhar reputação neste desporto, em relação às pranchas temos a “Science”, a “Versus” e, a ainda em crescimento, “Bz”.
Quanto aos fatos temos: a “O'Neill”, a “Rip Curl” e “Billabong” (Inside BB, 05/2009).

A Preparação/aquecimento
Antes de entrar no mar, tem de existir uma preparação física e técnica para o mesmo. Um bom aquecimento é indispensável, bem como uma prévia preparação do material de modo a retirar o melhor partido do mesmo quando te encontrares na água.
O objectivo é tentar aquecer todas as articulações e músculos que poderemos usar a efectuar os movimentos e habilidades do desporto, para que possamos aproveitar ao máximo sem provocar lesões (Inside BB, 05/2009).

A Wax (parafina)
O Wax, ou parafina/cera, é utilizado em certas zonas da prancha de modo a permitir uma melhor estabilidade quando nos encontramos em cima dela. No fundo, para não escorregarmos ou segurarmos melhor à tábua.
Existem duas coisas que se deve saber para aplicar o wax de maneira correcta:
1 – Qual o tipo de wax a utilizar?
2 - Em que zonas aplicar o wax?
1 - Existem dois tipos de wax que podem ser aplicados. Existe o wax para águas mais frias (em rigor a embalagem é verde), que, por norma, é o mais indicado para as águas do nosso país e existe o wax para águas mais quentes (em rigor a embalagem é azul), como é o caso do sul da Austrália. Esta escolha é importante para que possas tirar o máximo partido da sua função.
2 - Esta questão já fica ao critério de cada atleta. Cada um utiliza o wax nas zonas da prancha que der mais jeito.
No entanto, existem duas zonas onde, normalmente, os bodyboarders aplicam sempre o wax: nas extremidades onde são colocadas as mãos e no centro da prancha onde se encontra o nosso tronco(Inside BB, 05/2009).

Paddling (remada)
Não muito a dizer acerca da remada, mas é extremamente importante se quisermos “apanhar” uma onda e passar a zona da rebentação até ao outside (denominação para a zona onde ainda se estão a formar as ondas, logo a seguir à rebentação).
Coloca-se o tronco em cima da prancha e de modo a que este esteja suficientemente elevado. Aquando nesta posição rema-se com os braços e, ao remar com as pernas, o atleta deve ser capaz de colocar os cotovelos na prancha e sentir-se confortável com a posição com a posição do tronco (Inside BB, 05/2009).

Duck Diving (Bico-de-Pato)
Esta é uma técnica de extrema importância.
O duck diving consiste em passar por baixo da onda quando esta está prestes a rebentar ou já rebentou à nossa frente. É importante que se consiga um bom mergulho de modo a passar o mais tranquilo possível pela zona de "máquina de lavar".
Para levar a cabo esta técnica, é aconselhável ir o mais rápido possível, pois, quanto mais velocidade mais impulso temos para realizar o mergulho (Inside BB, 05/2009).

Take-off / Drop
O take-off é a entrada na onda. Mas cada onda tem o seu feitio e cada take-off varia em função desse factor, seja uma onda cavada fundo rocha ou uma onda fundo de areia que peça por uma remada mais forte.
Quando um atleta se encontrara na zona certa, vira-se de costas para onda e rema até que sinta que esta o consiga levar. Umas vezes é necessário remar com mais força, outras nem tanto. Se a onda que se vai “dropar” é esquerda, utiliza-se o braço direito para ajudar, se for direita, vice-versa (Inside BB, 05/2009).
Aquando na onda, o braço que se utilizou para remar, será agora colocado no rail que está do lado oposto à onda e um pouco acima do centro da prancha.
Ao remar com as pernas, é indicado exercer pressão com as duas mãos no nose, de maneira a que este aponte para baixo e ajude a realizar um melhor take-off.
Se as ondas estiverem a chegar com pouca força, há que optar por remar com os dois braços. Mas ao fazê-lo, temos que nos certificar que o queixo é colocado na prancha. Deste modo, a prancha não levanta, o que permite exercer pressão para baixo e a força/velocidade não é perdida.
Para finalizar, o take-off determina o andamento na onda. Para ondas rápidas, é normal que o take-off seja realizado na direcção paralela à onda, em ondas mais lentas, o take-off é feito para a frente da onda (Inside BB, 05/2009).

Stall (travar)
Travar consiste em reduzir a velocidade com que se corta a onda. Esta travagem é feita exercendo, com as pernas, pressão contra a parede da onda.
É um movimento realizado com muita frequência, principalmente em ondas tubulares, de modo a atrasar o andamento para que se possa encaixar dentro do tubo.
Quando se atingir o ponto certo para voltar a acelerar, então, puxa-se o tronco para a frente da prancha de modo a que o peito de deite completamente de maneira a que proporcione um certo equilíbrio na prancha para q se possa gerar velocidade de novo.
Outro modo de travar é: elevando o nose e enterrando o tail com a ajuda das pernas (Inside BB, 05/2009).

Conclusão
“Está na altura, dizer não é pouco, é preciso dizer basta! Vamos apoiar quem realmente merece. O bodyboard é desporto rei em Portugal…abram os olhos!” (Inside BB, 04/2009)



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Bibliografia

Inside BB (05/2009), “Aprender Bodyboard e as manobras de Bodyboard/ 2 de 2” online em: http://www.insidebb.com/artigos/5/aprender-bodyboard-e-as-manobras-de-bodyboard--2-de-2/

Wikipédia (11/2009), “Bodyboard” online em http://pt.wikipedia.org/wiki/Bodyboard

Inside BB (04/2009), Entrevista com Edmundo ‘Peixeiro’ Veiga, visível online em http://www.insidebb.com/entrevisas/1/entrevista-com-edmundo-peixeiro-veiga/

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